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Relatório da PF cita envolvimento de ex-ministro do TSE em documento contra urnas, usado por golpistas

  • novacentralnews
  • 27 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Relatório da PF aponta envolvimento do juiz federal Sandro Nunes Vieira em relatório contra urnas eletrônicas — Foto: Reprodução/TSE


O juiz Sandro Nunes Vieira foi citado no relatório da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado como envolvido na produção de um relatório do Instituto Voto Legal. O documento, que atacava as urnas eletrônicas, foi utilizado pelo Partido Liberal (PL) em uma representação contra o sistema eleitoral.


Segundo a PF, mensagens extraídas do celular do coronel Marcelo Câmara indicam que Sandro atuou de forma "ilegal e clandestina" ao assessorar o PL. Vieira também teria tentado ocultar seu envolvimento, pedindo ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, que não mencionasse seu nome.


Embora mencionado, o juiz não foi incluído entre os 37 indiciados no inquérito. Em resposta, Vieira negou vínculos com o caso, emitindo uma nota à imprensa após ser citado por Valdemar em entrevista no final de 2022. O caso reforça o aprofundamento das investigações sobre a tentativa de interferência no sistema eleitoral brasileiro.


"No dia 19.11.2022 fui informado pela equipe de comunicação do TSE que meu nome havia sido citado pelo Presidente do Partido Liberal, Sr. Valdemar Costa Neto, no contexto de que teria falado comigo sobre eventuais irregularidades nas urnas eletrônicas. (...) Sobre o tema, venho esclarecer que nunca tive contato pessoal com o Presidente do Partido Liberal. Como juiz, não emito opiniões públicas ou juízos de valor sobre processos de conotação política", dizia a nota do juiz.

Sandro Nunes Vieira é juiz federal vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2019 e agosto de 2022, incluindo como auxiliar da presidência da Corte em 2021, durante a gestão de Luís Roberto Barroso.

Em 2020, foi indicado pela então presidente do TSE, ministra Rosa Weber, para integrar o grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação nas eleições daquele ano.



 
 
 

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